Aeroporto apresenta maior fluxo de passageiros

O Aeroporto de Maringá teve o terceiro maior volume de passageiros do Paraná em julho, ficando à frente de Londrina. No mês, foram 64.595 passageiros, quantia 5% maior se comparada com o aeroporto vizinho. Dessa maneira, o lugar só ficou atrás dos aeroportos internacionais de São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.
O município também terminou o primeiro semestre deste ano com volume de passageiros próximo ao cenário pré-pandemia e no acumulado do ano deve superar os resultados de 2019. Entre janeiro e junho, 321 mil pessoas passaram pelo aeroporto. No mesmo período, o total de passageiros pagantes transportados vezes quilômetros, medida chamada de RPK, foi 8,13% maior em relação a Londrina. O dado revela o protagonismo e determina o Aeroporto de Maringá como referência, já que o resultado foi atingido mesmo com a disponibilidade de assentos-quilômetros em Londrina ainda ser maior.  
De acordo com o prefeito Ulisses Maia, os números refletem as melhorias feitas pela administração municipal no aeroporto, estabelecido como um hub logístico. “Realizamos uma verdadeira transformação no nosso aeroporto, que passou a ser superavitário. No entanto, o mais importante é que proporcionamos comodidade aos passageiros e oportunidades de negócios para a cidade, com reformas que garantiram, entre outras melhorias, a segunda maior pista de pousos e decolagens do Paraná.”
Além disso, a prefeitura investe em muitas melhorias no aeroporto, compreendendo obras de ampliação da sala de embarque. Com investimento de R$ 1,6 milhão, o ambiente vai quase duplicar de tamanho e passará a ter 709 m². O aeroporto também recebe a instalação de um moderno sistema de pouso por instrumento. O equipamento, nomeado de Instrument Landing System (ILS), vai melhorar a operacionalidade com orientações aos pilotos para aproximação da pista em situações de adversidades climáticas como nevoeiros.
Além desses investimentos, a Cidade segue com a construção em etapa avançada de uma usina de geração de energia fotovoltaica. A estrutura vai abastecer todo o aeroporto com energia sustentável, proporcionando economia de cerca de R$ 1 milhão anual em energia elétrica.

Segundo o superintendente do Aeroporto de Maringá, Fernando Rezende, são muitas melhorias que garantem o protagonismo e colocam o aeroporto como referência. “Isso representa atração de novos negócios, geração de renda e possibilidades de ampliação de voos e destinos”, diz.